Lamborghini Espada

O Lamborghini Espada chegou durante um período de sucesso para a Lamborghini. Mesmo com apenas cinco anos de idade em 1968, a Lamborghini estava crescendo. A fábrica de Santa Agata estava fervilhando com atividade e Ferruccio Lamborghini estava pronto para atacar a Ferrari por todos os lados. Seu primeiro carro tinha sido um cupê com motor dianteiro, seu segundo a impressionante Miura de motor central. Agora era a hora de um GT de quatro lugares completo, que chegou nesse ano com o Lamborghini Espada.

Desenvolvida a partir do carro de exibição Marzal da Bertone, o Lamborghini Espada era longo, baixo e um tanto “geometrico” por dentro e por fora


O Lamborghini Espada tinha estilo distinto inspirado no carro de exibição Marzal de 1966 da Bertone. As portas asa-de-gaivota todas de vidro, painel em colméia e persianas no vidro traseiro, além da localização traseira (não central) do motor foram abandonados, mas o formato original foi mantido. Como o Lamborghini Miura, o Espada foi desenhado por Marcello Gandini.

Também como o Miura, a Lamborghini Espada foi quase toda projetado por Giampaolo Dallara, que manteve a fórmula estabelecida com a 400 GT 2 + 2: motor V12 dianteiro com quatro comandos de válvulas acoplado ao câmbio Lamborghini de 5 marchas diretamente atrás, suspensão com braços independentes na frente e atrás e freio a disco nas quatro rodas. Caixa automática era uma ausência sentida em um carro desse tipo, mas Santa Agata corrigiu isso com atraso oferecendo a caxia Chrysler TorqueFlite de três marchas opcional a partir de 1974.

Mesmo com as semelhanças básicas com o Lamborghini 400 GT e seu sucessor Lamborghini Islero (ver entrada), o Lamborghini Espada tinha suas próprias características. O chassi, por exemplo, era uma barata, porém forte plataforma de aço fornecida pela Marchesi, de Modena. Comparado com 400 GT, o motor da Lamborghini Espada foi calibrado para “apenas” 325 cv, e todo o trem de força foi posicionado 20 cm para frente. Isso e uma distância adicional de 10 cm entre os centros das rodas permitiam uma cabine de quatro lugares maior, mesmo com uma redução de 1,5 cm no comprimento total. O Lamborghini Espada também tinha bitolas mais largas (cerca de 10,6 cm) e, com suas muitas comodidades, era inevitavelmente mais pesado ― por nada menos que 450 kg a mais.

Novamente como o Miura, o Espada era realmente chamativo, outro ponto forte da Bertone ― e também da Lamborghini. Uma frente simples com quatro faróis circulares anunciavam um capô bem largo com tomadas de ar NACA duplas para alimentar os seis carburadores Weber duplos do motor V12 de 4 litros. O pára-choque dianteiro se integrava com a carroceria, que se curvava para cima até a traseira para encontrar um teto praticamente horizontal que terminava numa traseira cortada, com um largo painel de vidro abaixo das lâmpadas traseiras (possivelmente para o motorista ter uma visão melhor dos que estavam à retaguarda). Mais uma vez, o capô e a parte superior dos pára-lamas formavam um único conjunto que se dobrava para frente, dando acesso fácil ao compartimento do motor.

No interior havia quatro bancos-concha e um espaço traseiro decente (desde que os bancos dianteiros não estivessem totalmente para trás). Inicialmente, o Lamborghini Espada apresentava ao motorista um painel funcionalmente correto, mesmo que esteticamente desordenado, com todos os instrumentos, alavanca de câmbio num console central inclinado para baixo, e diversos botões secundários, além de ventilação estilo “globo ocular” (esses últimos emprestados da Ford da Inglaterra e a alavanca da seta era do Austin Mini). O volante original de três raios era um pouco feio, mas alguns mais bonitos apareceram depois.

Com um painel de instrumentos funcional porém desordenado e um console central descendente, o interior do Espada mostrava progressos no desenho que fazia a Lamborghini famosa



Somente 37 Lamborghini Espadas foram fabricados durante 1968, mas logo o volume de produção cresceu para um nível constante, embora pequeno. O Espada fazia excelente companhia para o Miura de motor central (e, mais tarde, o Lamborghini Countach) e seu chassi básico seria usado pelo Jarama (veja entrada), que substituiu o Lamborghini Islero em 1970.

Na verdade, o Lamborghini Espada era avançado o suficiente para durar uma década inteira com apenas algumas alterações. Os modelos da série II chegaram ao início dos anos 70 com o já mencionado volante de direção aprimorado, além de um painel mais limpo, grade redesenhada, freios ventilados e 25 cv a mais de potência. Dois anos mais tarde, as rodas de liga leve tipo S do Jarama foram especificadas. Os modelos da série III apareceram no Salão de Turim no final de 1972 exibindo outro desenho da grade e do volante de direção, assim como um painel de instrumentos redesenhado com uma seção central curvada para dentro. No fim do período de existência do Espada, a Lamborghini afirmava que a potência era de 365 cv.

Apesar de a produção ter caído rapidamente devido à primeira crise do petróleo, o último Lamborghini Espada só foi fabricado em 1978. Significativamente, a Lamborghini ainda tinha que encontrar um substituto direto, talvez porque fosse difícil superar este exótico voador latino. Colecionadores, anotem.

The Lamborghini Sword arrived during a period of success for the Lamborghini. Exactly with only five years of age in 1968, the Lamborghini was growing. The plant of Agata Saint was fervilhando with activity and Ferruccio Lamborghini was ready to attack the Ferrari for all the sides. Its first car had been one cupê with front engine, its according to impressive Miura of central engine. Now it was the hour of a GT of four places complete, that arrived in this year with the Lamborghini Sword. Developed from the car of Marzal exhibition of the Bertone, the Lamborghini Sword was long, low “in such a way geometric” e one on the inside and for it are The Lamborghini Sword had inspired distinct style in the car of Marzal exhibition of 1966 of the Bertone. The doors wing-of-gull all of glass, panel in beehive and blinds in the back glass, beyond the back localization (not central) of the engine had been abandoned, but the original format was kept. As the Lamborghini Miura, the Sword was drawn by Marcello Gandini. Also as the Miura, the Lamborghini Sword was almost all projected one for Giampaolo Dallara, that kept the formula established with the 400 GT 2 + 2: front V12 engine with four commands of valves connected to the Lamborghini exchange of 5 marches directly behind, suspension with independent arms in the front and behind and brake the record in the four wheels. Automatic box was an absence felt in an car of this type, but Agata Saint corrected this with delay offering the caxia Chrysler optional TorqueFlite of three marches from 1974. Exactly with the basic similarities with the Lamborghini 400 GT and its successor Lamborghini Islero (to see entered), the Lamborghini Sword had its proper characteristics. The chassis, for example, was a cockroach, however strong steel platform supplied for the Marchesi, of Modena. Compared with 400 GT, the engine of the Lamborghini Sword it was calibrated for “only” 325 cv, and all the force train was located 20 cm for front. This and a distance additional of 10 cm between the centers of the wheels allowed a bigger cabin of four places, exactly with a reduction of 1,5 cm in the total length. The Lamborghini Sword also had wider bifools (about 10,6 cm) e, with its many comforts, was inevitably heavier - for nothing less than 450 kg more. Again as the Miura, the Sword was really showy, another strong point of the Bertone - and also of the Lamborghini. A simple front with four circular lighthouses announced a well wide hood with double air scoops NACA to feed the six Weber double carburetors of the V12 engine of 4 liters. For-shock front if integrated with would carroceria, that it was bent over for top until the back to below find a practically horizontal ceiling them that finished in a cut back, with a wide glass panel back light bulbs (it driver to possibly have a better vision of that they were to the rear). One more time, the hood and the superior part of the mudguards formed an only set that if it folded for front, giving easy access to the compartment of the engine. In the interior it had four bank-shell and a decent back space (since that the front banks were not total stop backwards). Initially, the Lamborghini Sword presented to the driver a correct panel, that functionally exactly aesthetic disordered, with all the instruments, handspike of exchange in an inclined central console for low, and diverse secondary buttons, beyond ventilation style “ocular globe” (these last ones loaned of the Ford of England and the handspike of the arrow were of the Austin Mini). The original projection of three rays was a little ugly, but some prettiest ones had appeared later. With functional however disordered a panel of instruments and a descending central console, the interior of the Sword showed progressos in the drawing that made the famous Lamborghini 37 Lamborghini Swords had only been manufactured during 1968, but soon the volume of production grew for a constant level, even so small. The Sword made excellent company for the Miura of central engine (e, later, the Lamborghini Countach) and its basic chassis would be used for the Jarama (it sees entered), that it substituted the Lamborghini Islero in 1970. In the truth, the Lamborghini Sword was advanced the sufficient to last one decade entire with only some alterations. The models of series II had arrived at the beginning of years 70 with already mentioned projecting of direction improved, beyond a cleaner panel, redesigned grating, ventilated brakes and 25 cv more than the power. Later, the wheels of light league type S of the Jarama had been two years specified. The models of series III had appeared in the Hall of Turim in the 1972 end showing another drawing of the grating and the projection of direction, as well as a panel of instruments redesigned with a bending central section for inside. In the end of the period of existence of the Sword, the Lamborghini affirmed that the power was of 365 cv. Although the production to have fallen quickly due to first crisis of the oil, the last Lamborghini Sword alone was manufactured in 1978. Significantly, the Lamborghini still had that to find a substitute direct, perhaps because it was difficult to surpass this exotic Latin flyer. Collectors, write down.